Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 31 de março

Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta quinta-feira (31), marcada pela queda da área de plantio de milho nos EUA que pode beneficiar o Brasil, pela conclusão da PF de que Bolsonaro não cometeu crime de interferência e pelas novas oportunidades no comércio do Brasil com a Rússia.
Sputnik

Ação bilionária contra Petrobras será julgada na Justiça Federal

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que compete à Justiça Federal julgar o recurso em uma antiga disputa entre a BR Distribuidora e o Grupo Forte, rede de revenda de combustíveis. O processo pode chegar a R$ 8 bilhões e envolve um suposto rompimento ilegal de contrato entre a BR Distribuidora e o Grupo Forte. Em 1998, as empresas firmaram contratos relacionados à emissão de debêntures para reestruturar o Grupo Forte. A Petrobras, no entanto, não concordou com os pontos do plano e o contrato foi rescindido.
Logotipo da Petrobras no Aeroporto Internacional de Cabo Frio

Queda na área de plantio de milho nos EUA beneficia Brasil

Os números da área de plantio nos EUA, apesar de não serem definitivos, indicam um bom cenário para os produtores de milho do Brasil. Os dados serão apresentados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) e indicarão as preferências iniciais dos produtores nas principais culturas do país. Diante de um quadro desfavorável aos produtores americanos de milho, onde a produção poderá sofrer uma redução de pelo menos um milhão de hectares, o Brasil pode se beneficiar, já que todos estarão observando a safra brasileira.
Na foto, plantação de milho em propriedade rural

PF conclui que Bolsonaro não cometeu crime de interferência e encerra inquérito sobre Moro

Na terça-feira (29), a Polícia Federal concluiu que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não cometeu crime nas suas supostas interferências realizadas por meio da nomeação e tentativas de mudanças de cargos na corporação. Além do mandatário, no relatório final com 99 páginas enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a PF também apontou que não é possível imputar crime ao ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, pelas acusações feitas a Bolsonaro em seu pronunciamento de demissão do cargo, em abril de 2020, segundo a revista Veja.
O presidente Jair Bolsonaro

Presidente da Câmara Brasil-Rússia rejeita crise e afirma: 'Vamos dobrar o comércio com Moscou'

Enquanto os EUA e a União Europeia decretam sanções para atingir Moscou, outra parte do mundo se organiza para lidar com os desafios de uma nova ordem geopolítica. À Sputnik Brasil, o presidente da Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Gilberto Ramos, explicou como essas penalizações se transformaram em uma oportunidade para russos e brasileiros. Ele fez uma previsão otimista sobre as relações bilaterais entre Moscou e o Itamaraty: "Vamos dobrar o comércio com a Rússia em 2023". Gilberto Ramos explicou que o grande problema a ser resolvido neste momento por empresários brasileiros e russos é "a logística, pois é preciso fugir das sanções". Porém, segundo ele, essa é uma questão que "deve ser resolvida com o tempo", dado que já "existem algumas alternativas para os negócios", embora falte um pouco mais de estudo para determinar as melhores soluções.
Embaixador da Rússia no Brasil, Sergei Akopov, e presidente da Câmara Brasil-Rússia de Comércio Indústria e Turismo, Gilberto Ramos

EUA esperam que prisioneiros russos sejam tratados conforme direito internacional

Os EUA esperam que os prisioneiros de guerra russos sejam tratados de acordo com o direito internacional e com a Convenção de Genebra, afirmou o porta-voz do Pentágono, John Kirby. Anteriormente, um vídeo publicado nas redes sociais mostrou militares ucranianos disparando contra prisioneiros russos que estavam no chão, não prestando qualquer tipo de ajuda médica.
Porta-voz do Pentágono, John Kirby

Moscou credita primeiro diplomata afegão do governo talibã

Moscou creditou o primeiro diplomata afegão do governo talibã (sob sanções da ONU por atividade terrorista). Apesar da falta de experiência, das restrições financeiras e econômicas e da pressão militar e política dos EUA e seus aliados, a nova administração do Afeganistão "mantém o Estado à tona", afirmou Moscou. Além disso, foi ressaltado que há certos resultados positivos na luta contra o terrorismo e esforços no âmbito dos direitos humanos.
O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid (E), gesticula ao chegar para realizar a primeira entrevista coletiva em Cabul em 17 de agosto de 2021, após o movimento tomar o poder
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