"Ainda não sabemos quem fez os potes gigantes ou onde eles moravam. É tudo um pouco misterioso [...] Há histórias do povo Naga, o atual grupo étnico do nordeste da Índia, de encontrar os frascos de Assam cheios de restos mortais cremados, miçangas e outros artefatos materiais", explicou Nicholas Skopal, pesquisador da ANU e um dos autores do estudo.
"No início, a equipe apenas foi pesquisar três grandes locais que não haviam sido formalmente pesquisados. A partir daí, foram montadas malhas para explorar as regiões de densas florestas circundantes. Foi quando começamos a encontrar novos locais com jarros. A equipe pesquisou apenas uma área muito limitada, então é provável que haja muito mais por aí, só não sabemos onde eles estão", contou o pesquisador.
"Uma vez que os sítios [arqueológicos] são registrados, fica mais fácil para o governo trabalhar com as comunidades locais para protegê-los e evitar que sejam destruídos", disse Skopal.