Em 23 de março, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que os pagamentos pelo gás natural do país fornecido para a Europa e outros países que impuseram restrições antirrussas serão efetuados em rublos, a fim de descartar a utilização de dólares, euros e algumas outras moedas em transações. O decreto presidencial respectivo foi assinado em 31 de março.
Putin declarou que a Rússia considerará a rejeição de pagar pelos contratos de gás em rublos a partir de 1º de abril um incumprimento dos compromissos pelos "países hostis".
"As entregas de gás não podem ser paradas. Por isso eu digo que, embora para alguns isso possa ser uma posição pragmática demais, [mas] se existe a condição de pagar em rublos, então pagaremos em rublos", disse o ministro no ar de TV eslovaco.
Sulik relembrou que a Eslováquia compra na Rússia aproximadamente 85% do gás que necessita. Ele notou, porém, que apoia a ideia da diversificação dos fornecimentos de gás, mas considera que o processo levará vários anos para ser completado.
Há cerca de seis semanas para resolver a situação atual com o gás, na opinião de Sulik.
"Eu defendo que nesta questão nós ajamos em conjunto no âmbito da União Europeia e busquemos uma decisão comum. Mas nós não podemos ser cortados do gás", sublinhou o ministro da Economia eslovaco.