Panorama internacional

Nacionalistas ucranianos roubam comida de civis em Donbass, afirma porta-voz de república popular

Militantes de batalhões nacionalistas ucranianos estão retirando a ajuda humanitária aos civis em Donbass, segundo informou Viktoria Serdyukova, comissária de direitos humanos da República Popular de Lugansk, à Sputnik neste domingo (3).
Sputnik
Ela acrescentou, ainda, que a coação contra pessoas inocentes em busca de comida é feita por homens armados.
"Às vezes, carros com essa ajuda humanitária chegam do território da Ucrânia. Sob bombardeios, as pessoas chegam à parte da cidade onde o comboio humanitário está localizado. Membros de batalhões nacionalistas chegam lá com armas nas mãos e os proíbem de receberem essa ajuda humanitária. Eles, então, pegam a comida. Este não é um caso isolado", disse Serdyukova.
A comissária informou, ainda, que nacionalistas e forças de segurança ucranianas estão expulsando pessoas de porões e abrigos antiaéreos nas cidades que ainda estão sob o controle das forças de Kiev em Donbass.

"Os nacionalistas não hesitam em forçá-los a deixar os porões. Eles foram obrigados a subir para os andares superiores, para os apartamentos", relatou Serdyukova.

Ontem (2), a Rússia informou que propiciou a saída de mais de 14 mil pessoas de várias regiões da Ucrânia em apenas um dia e sem qualquer participação de Kiev na evacuação dessas pessoas.
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Moscou também confirmou a retirada imediata de estrangeiros que foram feitos de reféns por nacionalistas ucranianos em Mariupol, segundo anunciou o Ministério da Defesa russo neste sábado (2). O país também se comprometeu com o cessar-fogo imediato para a saída dessas pessoas.
Somente as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk trabalharam neste resgate junto a Moscou, informou o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Federação da Rússia, Mikhail Mizintsev.
Nas primeiras horas de 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defenderem das forças de Kiev.
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A Rússia disse que o objetivo de sua operação especial é desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia e que apenas a infraestrutura militar está sendo visada - a população civil não está em perigo.
Moscou enfatizou repetidamente que não tem planos de ocupar a Ucrânia.
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