"A guerra na Ucrânia está empobrecendo todos porque temos que pagar mais pela energia importada", afirmou.
Em entrevista publicada no Bild, o ministro admitiu que o governo alemão "não pode compensar a perda de prosperidade", porém assegurou que está trabalhando para "atenuar os impactos maiores".
"Evitar a ameaça chamada estagflação" é uma das principais metas do governo de Olaf Scholz, indicou.
Entre as medidas tomadas por Berlim, está o alívio fiscal para a classe média, o apoio aos estratos economicamente vulneráveis e as empresas em risco. No entanto, todas estas medidas, segundo Lindner, são temporárias.
O ministro alemão reconheceu que o fim dos fornecimentos de petróleo e gás russos "teria efeitos dramáticos no país".
Lindner declarou que as possíveis repercussões iriam além do preço, afetando a "disponibilidade física de energia" para os alemães. No entanto, a Alemanha poderia considerar o uso de "reservas de petróleo e gás no mar do Norte, cuja extração até agora foi considerada demasiado cara".
Além disso, o ministro considerou as sanções impostas recentemente contra Moscou como "incomparáveis" e enfatizou que as medidas punitivas "não deveriam colocar em risco a estabilidade da Alemanha".