"Prestem atenção às constantes contradições dos americanos, quando o presidente chama algo de crime de guerra, enquanto o Pentágono faz uma declaração de que não possui evidências precisas que permitam chegar a essa conclusão. Apenas constatamos os fatos", afirmou.
Além disso, Peskov afirmou que o objetivo das provocações em Bucha é denegrir a Rússia, e instam os líderes ocidentais e o Conselho de Segurança da ONU a se abstraírem de emoções e pensarem com o cérebro.
Em Bucha houve uma encenação monstruosa e bem dirigida. O Kremlin refuta qualquer acusação contra os militares russos, segundo Kremlin.
De acordo com o porta-voz do Kremlin, o Ocidente em geral apenas fechou os olhos e os ouvidos, e não quer escutar a verdade.
Anteriormente as autoridades e mídia ucranianas publicaram vários vídeos supostamente da cidade de Bucha, na região de Kiev. Em um deles é possível ver corpos de pessoas na estrada. Usuários notaram que um dos "cadáveres" retirou o braço para que não fosse esmagado pelas rodas dos veículos militares.
Na ocasião, o Ministério da Defesa russo sublinhou que todas as subunidades russas abandonaram Bucha ainda na quarta-feira (30), no dia a seguir às conversações presenciais da Rússia e da Ucrânia na Turquia.
"Além disso, em 31 de março Anatoly Fedoruk, prefeito da cidade de Bucha, confirmou em seu discurso de vídeo que na cidade não havia nenhum militar russo, mas nem sequer mencionou quaisquer moradores locais fuzilados nas ruas com mãos atadas. Por isso, não é surpreendente que todas as alegadas 'provas de crimes' em Bucha apenas tenham surgido no quarto dia, quando à cidade chegaram agentes do serviço de inteligência da Ucrânia e representantes da televisão ucraniana", contou.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".