Charles Richard, chefe do Comando Estratégico dos EUA, expressou sua preocupação com a "impressionante expansão" do arsenal nuclear da China e seus avanços no campo dos sistemas hipersônicos, informou a Bloomberg.
Em uma declaração escrita dirigida ao Subcomitê de Defesa de Subsídios da Câmara dos Representantes dos EUA, Richard assegurou que Pequim tem a capacidade de "escalar unilateralmente um conflito a qualquer nível de violência" e "a qualquer momento", observando que Washington já não pode se "dar ao luxo" de pensar que o risco é baixo.
A China conta com "três novos campos de mísseis nucleares" no oeste de seu território, cada um com aproximadamente 120 silos.
Esta "sólida capacidade de mísseis balísticos" permite ao país lançar um ataque capaz de alcançar os EUA, indicou Richard.
Outros avanços incluem radares terrestres e, pelo menos, um satélite geoestacionário capaz de detectar lançamentos de mísseis balísticos, observou.
O alto comando ainda comentou que a China está "investindo pesado", entre outras, em tecnologia de armas hipersônicas contra sistemas de defesa antimísseis, antissatélites e sistemas aéreos não tripulados.