Panorama internacional

MD russo: tortura de militares russos por ucranianos segue ignorada pela comunidade internacional

Nesta quarta-feira (6), o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev, afirmou que a Rússia criou as condições necessárias para tratar seus prisioneiros ucranianos de acordo com a convenção de Genebra, ao contrário do que demonstra o regime de Kiev.
Sputnik
Segundo a Defesa russa, organizações internacionais como ONU, OCDE e Comitê Internacional da Cruz Vermelha deixam sem atenção o tratamento cruel praticado pelos militares ucranianos em relação aos prisioneiros de guerra russos, enquanto fatos sobre isso estão sendo divulgados na Internet e na mídia.
A entidade russa também destacou que os países ocidentais estão cientes de violações do direito internacional humanitário por Kiev, mas ajudam as autoridades ucranianas a escapar da responsabilidade.
"[...] Ainda em 1º de abril deste ano Kiev comunicou ao Reino Unido que não planeja cumprir as Convenções de Genebra em relação aos prisioneiros de guerra russos."
Além disso, autoridades ucranianas pedem para que países ocidentais convençam Comitê Internacional da Cruz Vermelha a parar de tentar ganhar acesso aos prisioneiros de guerra russos.
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"Essas manipulações em relação aos militares russos provam que as autoridades de vários países ocidentais se tornam cúmplices de crimes anti-humanos de neonazistas ucranianos", disse Mizintsev.
Ainda de acordo com a autoridade, os prisioneiros ucranianos recebem tratamento que corresponde às normas do direito internacional humanitário, vivem em condições adequadas, recebem três refeições por dia e cuidados médicos necessários e qualificados.
Segundo Mizintsev, a Rússia tem provas sobre crimes em preparação pelo regime de Kiev "incentivados e apoiados por representantes" do "Ocidente civilizado".
Enquanto isso, há suspeitas de que os prisioneiros russos não estão bem, já que a Ucrânia sabotou a troca de prisioneiros. A Rússia levou 251 militares ucranianos para troca, mas, segundo o general, essa lista inicial de 251 primeiro foi reduzida, mas depois foi rejeitada pelo lado ucraniano sem explicações.
Comentando a provocação ucraniana em Bucha, Mizintsev disse que ela representa mais uma prova do genocídio em relação ao seu próprio povo. "Esse crime anti-humano e terrível do regime de Kiev deve ser investigado com participação das organizações internacionais de direitos humanos", disse.
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