"A nota formal sobre esta decisão, que menciona um prazo de sete dias para deixar o território do nosso Estado, foi entregue hoje [quinta-feira, 7] ao embaixador russo", disse o órgão em comunicado, citado pela emissora RTCG.
Longe de ser ato isolado, a medida é tomada após uma série de expulsões de diplomatas russos da Europa. Na última segunda-feira (4), França e Alemanha comunicaram que 35 e 40 diplomatas, respectivamente, tornaram-se personae non gratae em seus territórios.
As ações foram anunciadas um dia após Kiev relatar um suposto "massacre" promovido por forças russas na cidade de Bucha, a 25 km da capital, no último domingo (3).
Moscou rejeitou a acusação e denunciou as inconsistências da versão ucraniana sobre a situação na cidade.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, definiu o relato ucraniano em torno de Bucha como "fake news".
Mesmo diante das suspeitas de encenação das forças ucranianas em Bucha, os países europeus, alinhados com os EUA nas retaliações a Moscou, têm avançado nas medidas antirrussas.
"Esta ação faz parte de uma abordagem europeia. Nossa primeira responsabilidade é sempre garantir a segurança dos franceses e europeus", dizia a nota do Ministério das Relações Exteriores francês.