Nesta sexta-feira (8), o senador Randolfe Rodrigues (Rede), afirmou que conseguiu reunir todas as assinaturas requeridas para protocolar o pedido de abertura de uma CPI com objetivo de investigar suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação.
Randolfe é o autor do requerimento e precisava de 27 assinaturas, e até hoje (8), o pedido tinha 26. Entretanto, nesta manhã, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) resolveu aderir ao pedido totalizando o número necessário para dar entrada no processo, segundo o jornal O Globo.
Agora, a solicitação seguirá para análise do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Caso Pacheco aceite, a CPI poderá ser aberta.
A mídia relata que na listagem de senadores que votaram a favor do inquérito está o nome da senadora Rose de Freitas (MDB), contudo, a parlamentar afirma que seu nome foi incluído sem sua autorização.
"Não assinei a CPI e, no entanto, meu nome constava no rol de assinaturas. [...] Fiquei o tempo todo me debatendo com minha assessoria sobre isso. Não obtive resposta satisfatória. Isso é uma fraude. É um problema técnico, de ordem técnica? Não existe isso. Outros parlamentares já passaram por essa situação. Mas isso é uma fraude. Quem fez isso tem que ser expulso dessa Casa", afirmou.
O pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigação de irregularidades no MEC acontece depois que um áudio vazado do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, expõe um suposto esquema informal para obtenção de verbas através da pasta para prefeituras municipais.