O Serviço de Segurança da Ucrânia planeja trazer para Irpen corpos de civis mortos durante bombardeios ucranianos para uma encenação. Ainda mais, o serviço organizará na floresta uma encenação da "eliminação" de um alegado grupo de reconhecimento russo que teria chegado para "matar os residentes".
Como "provas irrefutáveis" dos eventos na floresta em Irpen, o serviço mostrará corpos de militares russos capturados anteriormente por nacionalistas e mortos sob tortura.
"Segundo dados confirmados, o regime nacionalista de Kiev está preparando mais uma provocação para acusar a Rússia de alegados assassinatos em massa de civis em Irpen, na região de Kiev. Chamo a atenção para o fato de as unidades das Forças Armadas russas terem abandonado essa povoação há mais de uma semana", diz o comunicado.
O representante do ministério, o major-general Igor Konashenkov, relatou também que, nas últimas 24 horas, a aviação tática da Força Aeroespacial e a Força Estratégica de Mísseis da Rússia atingiram mais 85 instalações militares ucranianas.
Foi também eliminado um grande depósito de munições na região de Dnepropetrovsk, com mísseis de alta precisão.
Em um aeródromo militar na região de Poltava foram destruídos um MiG-29 e um Mi-8 ucranianos, bem como um depósito com munições de aviação.
Os sistemas de defesa antiaérea russa derrubaram ainda quatro drones ucranianos.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia ressaltam que eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades.