Panorama internacional

MD russo: Kiev prepara ataque de bandeira falsa com morte de civis na República Popular de Lugansk

O governo ucraniano prepara com países ocidentais a morte em massa de civis, para depois culpar as forças da Rússia e da República Popular de Lugansk, comunicou o Ministério da Defesa russo.
Sputnik
Kiev prepara o assassinato de um grande número de civis, pelo qual culpará as forças russas, afirmou no domingo (10) Mikhail Mizintsev, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Federação da Rússia.
"A Kiev oficial, com o apoio de vários países do Ocidente coletivo, continua a preparação de ações monstruosas e impiedosas, com a eliminação em massa de civis na República Popular de Lugansk com o objetivo de continuar acusando as Forças Armadas da Rússia e as formações da RPL [República Popular de Lugansk]", disse o coronel-general russo.
Mizintsev detalhou que já chegaram à cidade de Kremennaya, na região de Severodonetsk, e se instalaram no prédio de um hospital, repórteres estrangeiros para filmar as provocações preparadas por militares ucranianos, incluindo disparos contra ambulâncias transportando pacientes, pelos quais é planejado culpar militares da Rússia.
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"Na localidade de Belogorovka, região de Popasnyansky, os neonazistas minaram reservatórios com cloro no território de um canal de água que eles planejam explodir quando as formações da Milícia Popular da RPL se aproximarem da cidade", acrescentou.
Além disso, indicou o diretor do órgão, que pertence ao Ministério da Defesa da Rússia, em Ragovka, região de Kiev, está sendo preparada uma provocação, com filmagens encenadas da busca e abertura de valas de civis supostamente mortos por militares russos. As filmagens terão também a participação de especialistas forenses e policiais ucranianos para dar mais credibilidade às imagens, apontou ele.
"Tais ações e provocações pelas autoridades ucranianas demonstra mais uma vez sua atitude desumana quanto ao destino do povo da Ucrânia, e mostra um completo desrespeito a todas as normas de moralidade e do direito humanitário internacional", sublinhou Mikhail Mizintsev.
O alto responsável também disse que, novamente, nenhum dos nove corredores humanitários na direção de Zaporozhie e Donetsk, levava à Rússia neste domingo (10), mas que, apesar disso, o lado russo conseguiu evacuar para o país quase 19.000 pessoas sem a participação de Kiev. Desde o começo da operação militar especial russa, resumiu Mizintsev, mais de 723.000 pessoas chegaram à Rússia, o mesmo acontecendo com 93.000 automóveis privados.
O membro do Ministério da Defesa da Rússia mencionou ainda que nos portos ucranianos seguem bloqueados 77 navios de 18 países, devido ao perigo das minas e da possibilidade de receberem disparos militares.
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