"Nossa operação militar especial se destina a acabar completamente com a expansão irresponsável e rumo irresponsável para obter a dominação total dos EUA e outros países ocidentais no palco internacional. A dominação que é consolidada com grosseiras violações do direito internacional, conforme certas regras sobre as quais apenas agora falam e que são criadas por eles conforme a ocasião", afirmou.
Além disso, o ministro russo declarou que a Rússia jamais acatará a posição do Ocidente.
"A Rússia, é claro, com sua história, com suas tradições, é um daqueles países que nunca ocupará uma posição de subordinada. Nós só podemos ser membros da comunidade internacional em condições iguais de segurança indivisível", declarou.
A política ocidental relativamente à Rússia é raivosa e frenética, destacou Lavrov.
"É uma mudança muito séria até naquela política que União Europeia e o Ocidente em geral sob a chefia dos EUA [...] começaram a realizar depois do início da nossa operação militar especial, uma política que reflete raiva, contendo mesmo algo de frenético", afirmou.
Lavrov ainda comentou que, depois dos dados apresentados pela Rússia sobre a provocação em Kramatorsk, todos se "calaram" muito rapidamente.
O chefe da diplomacia russa não descartou que os militares ucranianos, com o apoio direto dos serviços especiais do Ocidente, organizarão novas provocações.
Mesmo assim, Lavrov apontou que "não há razões que nos estejam impedindo de continuar as negociações com a Ucrânia".
Nos diálogos com a Rússia, a Ucrânia "se esquiva em 180 graus", mas nós somos pessoas pacientes e empenhadas, enfatizou o ministro.
"Não vejo motivos para não continuarmos as negociações. Se bem que os ucranianos sempre se esquivam mesmo, por vezes, em 180 graus, rejeitando aquilo que eles próprios propunham. Mas nós somos pessoas pacientes e empenhadas", observou.
Com relação à russofobia, Lavrov enfatizou que Moscou tomará todas as medidas necessárias para proteger os compatriotas no exterior.