Políticos e mídia norte-americana estão elevando a campanha contra a expansão do armamento nuclear chinês, usada como pretexto pelo governo Biden para expandir o arsenal nuclear americano, a fim de combater a suposta "ameaça chinesa", destacou o jornal Global Times.
No dia 5 de abril, o Comando Estratégico dos EUA assegurou que Pequim conta com uma "sólida capacidade de mísseis balísticos" que permitiria lançar um ataque capaz de alcançar os Estados Unidos.
Na ocasião, Charles Richard, chefe do Comando Estratégico dos EUA, expressou sua preocupação com a "impressionante expansão" do arsenal nuclear da China e seus avanços no campo dos sistemas hipersônicos, informou a Bloomberg.
Por sua vez, o especialista militar Zhang Junshe, citado pelo jornal chinês, afirmou que isso não passa de mera especulação e pretexto para os EUA expandirem seu próprio arsenal.
"Frequentemente, os EUA criam e exacerbam as tensões para terem pretexto de expandir seu próprio arsenal nuclear, embora a tríade nuclear americana ultrapasse a China em quantidade e qualidade", concluiu o especialista.