"Consideramos muito real a ameaça de terrorismo químico por nacionalistas fascistas, operando sob o patrocínio do atual governo de Kiev, e unidades das Forças Armadas da Ucrânia sob seu controle", disse Syromolotov.
Segundo ele, a "alta probabilidade do cenário" é condicionada por diversas provocações químicas promovidas por grupos extremistas armados controlados pelos Estados Unidos e seus aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) durante o conflito sírio.
Syromolotov afirma que outro exemplo foi a provocação encenada na cidade ucraniana de Bucha.
O vice-chanceler ressaltou que a Rússia tem informado repetidamente o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e a OPAQ (Organização para a Proibição de Armas Químicas) sobre os planos de provocações químicas em Donbass, "elaborados pelo governo de Vladimir Zelensky".
"Não ficaremos surpresos se acusações semelhantes forem feitas contra nós em relação aos recentes eventos na fábrica de Zarya, onde militantes se comprometeram a explodir tanques com ácido nítrico para que a nuvem resultante de substâncias tóxicas fosse transportada pelo vento para o assentamento de Kudryashovka, que foi libertado", disse Syromolotov.
O vice-ministro afirma que, segundo estimativas, cerca de 40 mil toneladas de substâncias altamente tóxicas permanecem nessa fábrica, incluindo ácidos nítrico, sulfúrico e clorídrico, além de amônia.
Material nuclear
Moscou também não descarta a possibilidade de que material nuclear de países estrangeiros possa ser levado à Ucrânia, segundo Syromolotov.
"Não podemos descartar um cenário em que material nuclear possa ser trazido para a Ucrânia, vindo de terceiros", afirmou.