Isso porque os EUA sabem muito bem do alto potencial tecnológico de Tóquio, como por exemplo, o domínio do ciberespaço, tecnologias quânticas, inteligência artificial, ou seja, tecnologias muito úteis no desenvolvimento de armas hipersônicas.
Ao ser questionada sobre o assunto, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que a "especulação" é "imprecisa", e que o foco dos EUA é finalizar um programa trilateral para trabalhar na esfera de capacidades militares avançadas que se alinhem às prioridades e amplifiquem a força coletiva.
Por sua vez, Tóquio afirmou que "não pediu para participar da estrutura de segurança", negando a informação após diversos oficiais japoneses afirmarem que o país havia sido convidado para integrar a AUKUS, "incluindo uma cooperação nas capacidades de guerra eletrônica e armas hipersônicas".
Os posicionamentos dentro do governo japonês a respeito das perspectivas dessa cooperação ficaram divididos, já que alguns consideram que é importante reforçar a aliança em torno dos EUA em meio à ascensão militar da China.
Em meados de setembro de 2021, a Austrália fechou um acordo com o Reino Unido e os EUA no âmbito de defesa e segurança no quadro da nova parceria AUKUS e anunciou sua saída do acordo de submarinos com a empresa francesa Naval Group.