Conforme noticiou o G1, esse reajuste era uma das quatro possibilidades que o governo estudava.
As outras três opções postas à mesa eram as seguintes: não dar reajuste a nenhum segmento; conceder R$ 400 em vale-alimentação aos funcionários públicos; e repartir o limite aprovado no Orçamento para reajustes, de R$ 1,7 bilhão, a ser dado a algumas categorias, como policiais e servidores do Banco Central, do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União (CGU).
A intenção inicial do presidente Jair Bolsonaro era reajustar somente o salário de servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e de agentes penitenciários.
Porém a ideia provocou protestos de diversas categorias de servidores, que pressionaram ao convocar paralisações.
Palácio do Planalto, em Brasília. Foto de arquivo
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Abaixo da inflação
O reajuste de 5% não recompõe as perdas inflacionárias da população brasileira no período. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada em 12 meses é de 11,3%.
O custo estimado da medida é de cerca de R$ 6,5 bilhões. Porém, como o governo tem somente R$ 1,7 bilhão no Orçamento deste ano para a finalidade, precisará fazer cortes em outras áreas para conseguir encaixar os custos na regra do teto de gastos públicos.