"Em 15 de abril, o Comando do Teatro Leste do Exército de Libertação Popular (ELP) da China enviou navios de guerra, bombardeiros, caças e outras forças para realizar patrulhas de combate multifuncionais e conduzir exercícios navais e aéreos no mar da China Oriental em torno da ilha de Taiwan", comunicou o comando chinês.
O porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, assegurou que o Exército do país tomará todas as medidas necessárias para "frustrar" a ingerência externa e as intenções dos separatistas da "independência de Taiwan".
O porta-voz também enfatizou que a visita dos congressistas americanos à ilha "viola o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos", ao mesmo tempo que "compromete seriamente os fundamentos políticos" das relações entre os dois países, agravando as tensões no estreito de Taiwan.
Na quinta-feira (14), a mídia de Taiwan informou a chegada à ilha de uma delegação norte-americana, composta por seis congressistas, liderada pelo chefe do Comitê das Relações Exteriores do Senado dos EUA, Bob Menendez.
Pequim, por sua vez, voltou a expressar sua insatisfação em relação a qualquer tipo de contato oficial entre os EUA e Taiwan, com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Zhao Lijian, afirmando que os norte-americanos "deveriam respeitar o princípio de Uma Só China e as disposições dos três comunicados conjuntos", e parar com qualquer forma de "intercâmbio oficial com Taiwan para evitar ir adiante neste caminho perigoso".
Recentemente, o Departamento de Estado dos EUA aprovou um possível contrato, estimado em US$ 95 milhões (R$ 446,7 milhões) de fornecimento de apoio técnico e equipamentos para os sistemas de defesa antiaérea Patriot a Taiwan.
O acordo aprovado pelos EUA inclui treinamento, implantação, operação, manutenção e sustentação dos sistemas Patriot, bem como equipamentos associados.