Na quinta-feira (14), o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, disse que caso saia vencedor das eleições, convidará toda a diretoria do Banco Central a se demitir no primeiro dia do seu governo, segundo a Folha de São Paulo.
"No primeiro dia do meu governo nós somos todos cavalheiros, a atual direção do Banco Central será convidada a se demitir. Ficou alguma dubiedade?", provocou Ciro citado pela mídia.
Para realizar tal ação, o candidato disse que não haverá quebra de contrato, porque vai revogar nos primeiros seis meses de governo o atual estatuto da autonomia "tal como foi votado".
"O Banco Central brasileiro comigo será mandatário, portanto, gozará de uma autonomia operacional, mas para cumprir a menor inflação a pleno emprego. Hoje o regime de metas de inflação determina apenas a perseguição da menor inflação, desconsiderando qualquer outra ordem de considerações ou valores, o que é um absurdo completo, criminoso em um país com essa situação social e econômica. E só tem uma arma para atirar, que é a taxa de juros", detalhou Ciro.
A visão do pedetista é bem diferente da expressa pelo ex-presidente Lula, de acordo com o jornal, o petista pretende manter o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, até 2024, segundo a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.