De acordo com a reportagem, veiculada nesta sexta-feira (15), funcionários do governo Biden disseram que os relatórios de inteligência dos EUA sobre a Ucrânia não apoiam as alegações de Biden de que um "genocídio" está ocorrendo no país.
Um oficial de inteligência dos EUA destacou que o genocídio inclui o objetivo de destruir um grupo étnico ou nação, mas, até agora, não é isso o que as autoridades norte-americanas estão vendo na Ucrânia.
Biden já havia falado, em tom populista, sobre as ações dos militares russos mais de uma vez.
Na terça-feira (12), ele usou a palavra "genocídio" para se referir à situação na Ucrânia e seu impacto no mundo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu dizendo que a Rússia considera tais alegações tentativas de distorcer completamente a situação e o contexto no território do conflito e que elas são inaceitáveis.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia, depois que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) solicitaram ajuda para defendê-las da intensificação dos ataques das tropas ucranianas.
A Rússia disse que o objetivo de sua operação é "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia e que suas atividades visam apenas a infraestrutura militar do país.
O país acrescentou, em diversas ocasiões, que não tem planos de ocupar o território ucraniano.