As informações foram repassadas pelo porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby, nesta sexta-feira (15).
“O secretário da Defesa, Lloyd J. Austin, falou com a ministra da Defesa da Alemanha, Christine Lambrecht, para agradecer à Alemanha pelo seu forte compromisso de fornecer capacidades defensivas críticas à Ucrânia com outros aliados e parceiros da OTAN. O secretário Austin e a ministra Lambrecht discutiram os esforços para ajudar a Ucrânia e defender a OTAN ao longo do território oriental”, disse Kirby por meio de um comunicado.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia, depois que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) solicitaram ajuda para defendê-las da intensificação dos ataques das tropas ucranianas.
A Rússia disse que o objetivo da operação especial é "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia e que visa apenas a infraestrutura militar do país.
Os Estados Unidos e seus aliados responderam impondo sanções abrangentes à Rússia e fornecendo uma quantidade significativa de armas letais a Kiev no valor total de bilhões de dólares.
Na quarta-feira, o presidente Joe Biden anunciou um pacote adicional de mais 750 milhões de dólares (R$ 3,5 bilhões, aproximadamente) em ajuda militar à Ucrânia.
O reforço bélico inclui 18 sistemas de artilharia Howitzer de 115 mm, 11 helicópteros de transporte Mi-17, 40 mil projéteis, 200 veículos M113, 300 drones Switchblade (armas de guerra também conhecidas como "kamikaze") e 500 mísseis antitanque Javelin, capazes de perfurar veículos blindados, além de radares de contra-artilharia TPQ-36.