"Não acho que será preciso apenas uma reunião. Não acho que você possa ter apenas um encontro e concordar em tudo porque há muitos problemas", disse Zelensky em entrevista coletiva.
Ele acrescentou, ainda, que as questões das repúblicas populares na região de Donbass e sobre a reintegração da Crimeia permanecem "discutíveis".
Kiev vem recebendo forte aparato bélico e treinamentos especiais de suas tropas por parte do Ocidente, sobretudo dos Estados Unidos e do Reino Unido.
O Kremlin vem alertando que promover paz na Europa e Kiev ouvir exigências russas impediriam os EUA de aquecer conflito.
O país norte-americano, por sua vez, vai continuar a despejar armas na Ucrânia, apesar de a Rússia ter alertado sobre "consequências", diz Washington.
Na última sexta-feira (15), o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse à CNN que "nada dissuadirá" o governo dos EUA de canalizar armas para a Ucrânia.
Anteriormente, a Rússia teria enviado um telegrama diplomático a Washington alertando sobre "consequências imprevisíveis" se esses carregamentos de armas continuarem.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia depois que as repúblicas separatistas de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para se defenderem dos ataques ucranianos.
O Ministério da Defesa russo disse que a operação tem como alvo apenas a infraestrutura militar ucraniana.
Moscou declarou, em diversas ocasiões, que não mantém planos de ocupar o país vizinho.