Panorama internacional

Forças Armadas da Rússia aniquilam 1.035 mercenários estrangeiros na Ucrânia, diz MD

Durante um briefing na manhã de 17 de abril, o Ministério da Defesa russo informou que mais 68 instalações militares foram destruídas nesta noite na Ucrânia, inclusive seis armazéns de munições de mísseis e artilharia e de combustível.
Sputnik
Mísseis russos de alta precisão destruíram uma fábrica de munições na região de Kiev. A aviação russa atingiu quatro concentrações de pessoal e equipamento do lado ucraniano, no decorrer do que foram eliminados mais de 50 militares do Exército ucraniano. Além disso, foram derrubados dez veículos aéreos não tripulados, informou o representante do MD russo, major-general Igor Konashenkov.
A entidade informou que Kiev proibiu a realização de negociações sobre rendição e ordenou aos nacionalistas do batalhão Azov para fuzilarem todos os que estiverem dispostos a depor as armas.
Anteriormente, as Forças Armadas russas propuseram aos militantes dos batalhões nacionalistas e aos mercenários estrangeiros no território da fábrica Azovstal, cercada pelos russos em Mariupol, para pararem todas as ações de combate e deporem as armas.
De acordo com o major-general Igor Konashenkov, atualmente na Azovstal estão cercados até 400 mercenários estrangeiros que compõem parte do agrupamento ucraniano, a maioria deles são cidadãos europeus e também do Canadá.
A entidade afirma que as comunicações de rádio entre os combatentes em Mariupol são conduzidas em seis línguas e ressalta que em caso de resistência todos eles serão eliminados.
"No total, desde o início da operação militar especial, Kiev atraiu para a Ucrânia 6.824 mercenários estrangeiros de 63 países. O grupo mais numeroso chegou da Polônia: 1.717 combatentes [...] Em resultado dos combates o número de mercenários continua decrescendo e hoje em dia há 4.877 combatentes", informou o militar russo.
Assim, o Exército russo eliminou 1.035 mercenários, enquanto outros 912 fugiram do território ucraniano, detalhou.
Conforme suas palavras, os mercenários que chegaram à Ucrânia não são combatentes legais, e o melhor destino que podem esperar é uma longa pena de prisão.
Além do mais, a pedido do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, grupos de operações especiais russos resgataram e salvaram reféns muçulmanos que eram mantidos em uma das mesquitas de Mariupol. Durante a operação foram eliminados 29 combatentes, incluindo mercenários. Todos os reféns foram liberados e levados para um local seguro, relatou Konashenkov.
Comentar