Vídeos publicados nas redes sociais mostram supostas explosões relatadas em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
Ataques aéreos nas áreas ocidentais do sul / Faixa de Gaza
Em resposta ao ataque, o Hamas afirmou que usou mísseis antiaéreos.
Hamas mirando jatos israelenses com mísseis antiaéreos SAM-7, nesta noite, sobre Khan Younis, na faixa sul de Gaza.
"O ataque foi realizado em resposta a um lançamento, que foi interceptado no início da noite [segunda-feira, 18] por combatentes da defesa aérea. As FDI consideram o Hamas responsável pelo que está acontecendo na Faixa de Gaza", afirmou a Força Aérea Israelense (FAI) em publicação no Twitter.
A troca de ataques é a primeira desde o início de janeiro, em meio a uma onda crescente de violência em Jerusalém.
Tanto judeus quanto muçulmanos veneram o Monte do Templo, em Jerusalém, que já foi o local do Templo de Salomão, mas agora abriga a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa.
Depois que Israel se fixou na parte leste de Jerusalém, em 1967, a violência ao redor do Monte do Templo tornou-se corriqueira.
Na última sexta-feira (15), a polícia israelense ocupou o complexo enquanto palestinos estavam reunidos, desencadeando confrontos que deixaram mais de 340 pessoas feridas, segundo o serviço de emergência Sociedade Palestina do Crescente Vermelho.
"Nosso povo palestino está comprometido em manter seus direitos, terras e locais sagrados", disse o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, nesta segunda-feira (18). "Todas as tentativas de dominar a Mesquita de Al-Aqsa ou mudar sua identidade islâmica não terão sucesso."
Em maio de 2021, uma sequência semelhante de eventos provocou confrontos de 11 dias entre o Hamas e as Forças de Defesa de Israel. Na ocasião, morreram 254 palestinos e 13 israelenses.