Panorama internacional

Kremlin: não há coerência na posição da Ucrânia nas negociações, que Kiev muda a todo tempo

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que falta vontade para que as negociações entre a Rússia e a Ucrânia avancem.
Sputnik
Ele ressaltou as palavras do presidente de que a posição ucraniana muda frequentemente e falta vontade na dinâmica para que as negociações avancem.
"Claro, falta vontade para o avanço das negociações. Mas a operação militar continua", afirmou Peskov.
De acordo com Peskov, a Ucrânia não demonstra constância em alcançar um acordo nas negociações com a Rússia.
"A operação militar especial continua. Recentemente, o presidente, enquanto esteve no porto espacial, afirmou que ela [a operação] está ocorrendo conforme o plano, ao mesmo tempo, informou que os peritos seguem com os contatos relacionados às negociações [...]", afirmou.
Falando sobre a compra de gás em rublos, Peskov afirmou que as informações sobre quais países comprarão gás russo em rublos dificilmente serão divulgadas.
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Já sobre as respostas russas às sanções ocidentais, o porta-voz afirmou que as contramedidas às sanções do Ocidente estão sendo elaboradas e corresponderão aos interesses da Rússia.
"Elas estão sendo formuladas e trabalhadas no governo [...] De qualquer maneira, nós falamos diversas vezes que as medidas de resposta serão elaboradas da maneira que melhor atender aos nossos interesses", enfatizou.
A primeira rodada de negociações entre Moscou e Kiev teve lugar em 28 de fevereiro. Em 10 de março, à margem do fórum diplomático em Antália, na Turquia, ocorreu uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e Ucrânia, Dmitry Kuleba.
Depois disso, as conversações continuaram no formato de videoconferência. A delegação russa é chefiada por Vladimir Medinsky, assessor do presidente russo.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
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