"As entregas de armas contradizem os compromissos assumidos pela União Europeia de que não se deve fornecer armamento às zonas de conflito ou em casos em que ele pode ser usado contra a população civil. Mas vocês veem que agora o direito internacional é ignorado, enquanto falam sobre certas 'regras'", disse o funcionário.
Ele ressaltou que "as armas que cheguem à Ucrânia são um alvo legítimo, de meu ponto de vista, isso é legal".
O diretor comentou também as perspectivas da investigação dos eventos em Bucha, na Ucrânia. Conforme disse, a investigação no Tribunal Penal Internacional seria difícil, já que nem Rússia nem a Ucrânia são membros dessa corte.
A Rússia não tenciona levantar na ONU a questão de uma investigação internacional dos acontecimentos na Ucrânia, inclusive da provocação em Bucha, pois duvida da imparcialidade do inquérito, confirmou Iliichev.
Em 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o início da operação militar especial russa na Ucrânia, com objetivo de sua "desmilitarização e desnazificação". Conforme o Ministério da Defesa, as Forças Armadas da Rússia eliminam instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades.
Segundo o ministério, o Exército russo já alcançou o objetivo principal da primeira etapa da operação, isto é, reduzir significativamente o potencial militar da Ucrânia.