Nesta quarta-feira (20), os líderes do G7 (grupo formado por EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá), da UE e da OTAN discutiram através de uma videochamada alternativas para a adesão da Ucrânia ao bloco, incluindo um modelo que exclui o princípio da defesa coletiva da aliança, informou o Politico, citando um conselheiro presidencial francês.
"O nosso país está pronto para dar garantias de segurança", disse o responsável. "São garantias de segurança que, de certa forma, se assemelham às que existem no Tratado da União Europeia, mas basicamente diferentes do modelo da OTAN."
Segundo o oficial francês, as garantias de segurança da Ucrânia não estariam relacionadas ao princípio do Artigo 5 da OTAN, segundo o qual um ataque a um membro da aliança é tratado como um ataque a todos.
Na terça-feira (19), a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, e representantes de UE, OTAN e G7 discutiram por videochamada seus esforços para continuar fornecendo assistência de segurança à Ucrânia e impondo novas sanções contra a Rússia.
A Rússia lançou uma operação especial militar na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defender do regime de Kiev. O Ministério da Defesa russo disse que a operação tem como alvo apenas a infraestrutura militar ucraniana e objetiva a desmilitarização do país vizinho.