O projeto prevê a extração de gás natural em alto mar, juntamente com a empresa holandesa ONE-Dyas, especializada na exploração e produção de petróleo e gás, segundo o comunicado.
Depois das ações contra os combustíveis russos, orientadas e apoiadas pelos EUA, os países europeus estão em busca de meios para sustentar o fornecimento de gás na região, e este projeto faz parte da "reavaliação de segurança do fornecimento energético" alemão em parceria com os holandeses.
A área a ser explorada estaria localizada em águas dos Países Baixos, próximo das águas alemãs, cerca de 20 quilômetros ao norte das ilhas do mar Frísio. Em 2009, os litorais alemão e holandês banhados pelo mar Frísio entraram na lista de Patrimônio da Humanidade da Unesco pela diversidade de seu ecossistema marinho.
Ignorando esta biodiversidade para não deixar de seguir a campanha contra a Rússia, estes países estão dispostos a causar danos ao meio ambiente, em uma tentativa de extrair aproximadamente 60 bilhões de metros cúbicos de gás natural.
Contudo, mesmo que o projeto seja aprovado, a extração teria início apenas daqui a dois anos.
Apesar do "otimismo" europeu, os moradores alemães e holandeses alertam para os sérios danos ambientais que o projeto pode provocar nos recursos naturais da região, qualificando a ação dos dois países como "antiquada e obsoleta".