"As autoridades ucranianas estão sob o total controle do Ocidente coletivo. Reuniões, conversas e relatórios aos supervisores ocidentais não são escondidos, mas exibidos com orgulho. É claro que só podemos adivinhar o que os agentes dos serviços especiais estão dizendo nessas reuniões, mas todo mundo sabe que a polícia secreta de Kiev se tornou um fantoche há muito tempo", disse um antigo funcionário que se mudou para um país europeu após o início da operação especial russa na Ucrânia.
As conversas de Kiev com o Ocidente assemelhavam-se ao relatório de um burocrata provincial às autoridades centrais, enquanto "funcionários ocidentais elogiam ou castigam seus vassalos e delineiam o rumo das políticas de Kiev para o futuro", observou o político, que quis manter o anonimato.
O ex-funcionário também mencionou as conversas sobre armas biológicas entre a Ucrânia e os EUA, dizendo que em 2005 as partes assinaram um acordo bilateral de cooperação para impedir a criação de tecnologias de armas biológicas, nos termos do qual Washington prestou assistência a laboratórios em Kiev, Odessa e Lvov, bem como em outras cidades mais tarde.
"Eles estudaram a gripe aviária, febre hemorrágica da Crimeia-Congo, peste suína africana e outras doenças 'engraçadas'. E pesquisadores e cientistas experientes podem dar uma pista do que realmente estava acontecendo nos laboratórios se eles tiverem a oportunidade de analisar o que tinha sido feito com o dinheiro dos EUA por quase 20 anos", afirmou ex-funcionário ucraniano.
Em março, o Ministério da Defesa da Rússia revelou que os Estados Unidos tinham gasto mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 929 milhões) no funcionamento de laboratórios biológicos na Ucrânia, que Moscou acredita terem participado do programa biológico militar americano.
De acordo com a entidade de defesa russa, o fundo de investimento de Hunter Biden, filho do presidente dos EUA Joe Biden, estava participando do financiamento do programa.