Na quarta-feira (20), os EUA impuseram restrições de vistos contra 635 russos por alegada "supressão da dissidência, ameaça à integridade da Ucrânia, violação de direitos humanos nas prisões de Donbass".
"Devido ao óbvio caráter artificial e infundado das acusações, as sanções estão se tornando cada vez mais absurdas e demonstram o desespero de Washington por sua incapacidade de submeter nosso país à sua vontade", diz o comunicado da entidade.
As sanções impostas parecem uma mistura das poucas medidas que os EUA ainda podem se permitir, constatam os diplomatas.
"Os círculos governamentais locais deveriam ter em mente que, em vez das convulsões que esperam em nosso país, as medidas antirrussas vão causar danos aos próprios Estados Unidos", afirma o texto.
Após a operação militar especial russa ter começado na Ucrânia, o Ocidente endureceu a pressão sobre a Rússia. As medidas restritivas visam principalmente o setor bancário e os suprimentos de produtos de alta tecnologia. Na Europa são feitos apelos de reduzir a dependência dos recursos energéticos russos. As medidas já resultaram em problemas econômicos nos EUA e na UE, causando alta nos preços dos combustíveis e produtos alimentícios. O Kremlin designou as sanções de guerra econômica nunca antes vista, mas ressaltou que estava pronto para tal desenvolvimento dos eventos.