Panorama internacional

Rússia sanciona Kamala Harris, Mark Zuckerberg e mais 27 cidadãos dos EUA

A Rússia anunciou sanções contra 29 personalidades importantes nos EUA, e outras 61 do Canadá, citando a promoção da russofobia.
Sputnik
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou na quinta-feira (21) uma lista de 29 cidadãos dos EUA, composta por autoridades, empresários, especialistas e jornalistas "dando forma à agenda russofóbica".
"Em resposta às sanções russas em constante expansão, nas quais a administração de Joe Biden inclui cada vez mais cidadãos da Rússia, tanto responsáveis e seus familiares como representantes da comunidade empresarial, cientistas e figuras culturais, foram inseridos na lista de bloqueio 29 americanos entre autoridades, empresários, especialistas e jornalistas dando forma à agenda russofóbica, bem como cônjuges de vários altos funcionários", disse o ministério.
Além de Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, a proibição permanente de entrar na Rússia é aplicada a Kathlene Hicks, vice-secretária de Defesa; Christopher Grady, vice-presidente do Estado-Maior Conjunto; John Kirby, porta-voz do Pentágono; e outros indivíduos, incluindo na área da mídia, redes sociais e empresas, tais como Mark Zuckerberg, cofundador e CEO da empresa Meta (empresa extremista, banida no território da Rússia).
Em breve, Moscou alargará a lista de sanções de resposta às aplicadas pelos EUA contra a Rússia, relatou a chancelaria russa, sem indicar uma data.
Outras pessoas sancionadas incluem Brian Moynihan, CEO do Banco da América; Phebe Novakovic, CEO da empresa de defesa e aeroespacial General Dynamics; Kathy Warden, CEO da empresa de defesa e aeroespacial Northrop Grumman; William Brown, CEO da montadora L3Harris Technologies; e Wahid Nawabi, CEO da montadora AeroVironment.
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Restrições contra cidadãos do Canadá

O governo russo também impôs sanções a 61 cidadãos do Canadá.
"Em resposta às contínuas sanções antirrussas impostas pelo gabinete de Ottawa, incluindo uma proibição de entrada no Canadá e outras medidas discriminatórias contra funcionários, militares, especialistas e jornalistas russos, outro grupo de cidadãos canadenses está sendo colocado na lista de bloqueio de forma permanente", disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A lista incluí 61 pessoas, entre elas estão altos funcionários, militares, especialistas e representantes das mídias, "ligadas diretamente à elaboração, justificativa e realização do rumo de russofobia do regime no poder no Canadá". Essas pessoas também são proibidas de entrar da Rússia.
O ministério russo avisou que é planejada a ampliação da lista "em resposta às ações hostis do governo do Canadá que apoia o regime pró-banderista em Kiev". Moscou também sublinhou que continuará combatendo as "ações russofóbicas" de Ottawa, incluindo o fornecimento de armas e permissão do envio de mercenários à Ucrânia.
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