Nesta sexta-feira (22), o chefe das Relações Exteriores e da Política de Segurança da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que o bloco vai continuar a fornecer armas à Ucrânia.
"Nosso esforço militar vai continuar e vai aumentar. O fluxo de armas continua e vai continuar", prometeu o funcionário.
Segundo suas palavras, os países europeus concordaram em usar seus orçamentos para financiar o armamento destinado a Kiev.
"Agora todo mundo está fornecendo [armas à Ucrânia]. Falei com o ministro da Defesa alemão e ele me garantiu que eles estão fornecendo as armas o mais rápido possível", disse Borrell ao jornal La Repubblica.
O chefe da diplomacia europeia especificou os objetivos perseguidos pela UE quando se trata de fornecer ajuda militar à Ucrânia, reiterando que o bloco continuará "apoiando Kiev".
"Nosso objetivo é impedir que Moscou assuma o controle do país, ocupe a capital, mude o governo e imponha seu domínio. Pretendemos empurrar o agressor para as fronteiras", disse o funcionário.
"Só queremos que os ucranianos possam se defender. E gostaríamos de chegar à mesa de negociações." Borrell atribuiu a culpa pela impossibilidade de realizar negociações ao presidente russo Vladimir Putin, afirmando que Moscou não tem interesse no fim do conflito.
A autoridade disse ainda ao jornal belga Le Soir que o fornecimento total de armas para a Ucrânia por todos os países da união excede € 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,7 bilhões).