No interior do veículo dos ucranianos detido pelo FSB foram encontrados dois sistemas de defesa aérea portáteis, três lança-granadas e explosivos.
Os sabotadores ucranianos planejavam explodir um comboio de ajuda humanitária da Rússia, bem como atacar militares do Exército russo.
"O FSB, no decorrer da operação militar especial de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia nos territórios controlados pelas Forças Armadas da Rússia, deteve um ataque de sabotadores ucranianos que, seguindo ordens do Serviço de Segurança da Ucrânia, planejava um ataque contra um comboio russo de ajuda humanitária e militares das Forças Armadas russas usando um veículo repleto de explosivos", informou o FSB.
Além disso, o FSB ressaltou que o grupo de sabotadores transportava sistemas de defesa aérea portáteis Igla com lançadores, três lança-granadas RPGI8, metralhadora PKM, automáticas AKM, pistolas PM, 127 granadas de mão, 18 minas antipessoal e magnéticas, minas antitanque com acionamento remoto, oito quilos de explosivo plástico, fuzis, 42 acionadores e detonadores, mais de cinco mil cartuchos, dispositivo explosivo PM-4, estações de rádio, visores noturnos e um veículo minado.
De acordo com o FSB, um dos detidos declarou que o grupo "planejava instalar os explosivos no para-choque do veículo para ser detonado a uma distância de aproximadamente cinco metros".
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação especial militar para "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia".
Durante a operação, as Forças Armadas da Rússia têm eliminado instalações da infraestrutura militar ucraniana, sem realizar ataques contra alvos civis em cidades. Os militares russos também organizam corredores humanitários para a população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.