De acordo com suas palavras, essa medida não ajudaria a parar o conflito na Ucrânia. O mandatário também criticou a opinião segundo a qual, ao continuar recebendo gás russo, Berlim "patrocina" a operação militar especial de Moscou.
"O fato é que nós queremos evitar uma dramática crise econômica, a perda de milhões de postos de trabalho e fábricas que nunca mais seriam abertas. Isso teria sérias consequências para o nosso país, para toda a Europa, e também afetaria seriamente nosso financiamento à reconstrução da Ucrânia. Portanto, devo dizer: não podemos permitir isso", acrescentou Olaf Scholz.
Anteriormente, o representante oficial do governo francês, Gabriel Attal, falou sobre a possível imposição de um embargo às entregas de gás e petróleo russos na União Europeia. Na sua opinião, Bruxelas está disposta a ir o mais longe possível nas sanções.
Entretanto, a Europa já enfrenta uma alta nos preços dos combustíveis e consequente inflação, especialmente nos produtos alimentícios, gerando descontentamento dos europeus. A inflação, em expressão anual, em 19 países da zona do euro durante março foi de 7,4%.