De acordo com o diretor da fabricante, Micael Johansson, a adesão da Suécia à OTAN elevaria o número de vendas, visto que os países-membros seguem expandindo suas defesas, especialmente com o conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
Johansson ressalta que o assunto é "uma decisão política sobre o que é melhor para os países envolvidos à luz das políticas de segurança".
Ele também recordou que a Saab já está presente no mercado da OTAN, mas a adesão proporcionaria a chance de discutir com outras indústrias e forças de defesa, tornando o cenário ainda melhor.
"A Europa está mais do que dobrando seus gastos com defesa até 2026, que é uma quantidade incrível de dinheiro que será gasto, e grande parte desse dinheiro será para aquisições de novas capacidades", afirmou em entrevista à Bloomberg.
Podemos considerar que a situação na Ucrânia agrada a muita gente e que está alavancando o mercado global de armas e equipamentos militares, sendo visto com bons olhos por muitos países, que se mostram "de bem", quando na verdade incentivam a prolongação da crise ucraniana para atingir seus próprios interesses.
Por fim, Johansson afirma esperar receber mais contratos até o final deste ano e ainda mais em 2023.