"A maior ameaça que enfrentamos como país do ponto de vista de contrainteligência é da República Popular da China e, especialmente, do Partido Comunista Chinês", disse Wray, acusando a China de visar a inovação americana, segredos comerciais e propriedade intelectual "em uma escala sem precedentes na história".
"Estamos agora avançando a um ritmo em que estamos abrindo uma nova investigação de contraespionagem contra a China a cada 12 horas", diz o diretor do FBI Christopher Wray ao [programa] 60 Minutos. "É uma medida de quão significativa é a ameaça".
O chefe do FBI falava no programa 60 Minutos emitido no domingo (24). A entrevista decorreu na sede do FBI em Washington, DC, em 21 de abril.
"Eles roubaram mais dados pessoais e empresariais dos americanos do que todas as nações juntas", afirmou Wray, observando que o escopo do programa de hacking ligado à China tem como alvo todos os setores da economia dos EUA, incluindo agricultura, tecnologia, saúde e aviação.
No momento da entrevista, em 21 de abril, os 56 escritórios do FBI estavam realizando mais de 2.000 investigações de contrainteligência associadas à China.