De acordo com a Bloomberg, a Alemanha apresentará um plano com diversas medidas governamentais para compensar o impacto do fornecimento de armas à Ucrânia e da alta da inflação.
Além disso, o executivo alemão reconheceu que o boicote ao gás russos não mudará a situação na Ucrânia, mas agravará a crise na União Europeia.
O fato também foi confirmado pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, que, na ocasião, afirmou que a proibição do gás russo custaria milhões de empregos e afundaria a economia alemã, o que dificultaria o financiamento do esforço bélico e reconstrução da Ucrânia.
No dia 20, Scholz anunciou que a Alemanha estava considerando a lista de armas que poderiam ser entregues à Ucrânia como parte da sua assistência militar e se comprometeu a proceder com os pagamentos pelo armamento fornecido imediatamente após a decisão sobre a lista final.
Ao mesmo tempo, a Alemanha se recusou repetidamente a fornecer à Ucrânia armamento específico solicitado por Kiev, incluindo armas pesadas e de artilharia.
No início do mês, a Alemanha rejeitou o pedido de Kiev de veículos de combate de infantaria Marder, mas entregou cerca de 500 mísseis terra-ar Stinger, quase 2.000 mísseis antiaéreos Strela e mais de 1.000 armas antitanque.
O Ocidente, incluindo a Alemanha, tem fornecido à Ucrânia vários tipos de armamentos letais, incluindo armas pesadas, como mísseis antitanque, caças, sistemas de mísseis e veículos blindados. Já as autoridades alemãs, particularmente Scholz, têm sido criticadas por Kiev e alguns aliados ocidentais por não enviarem apoio militar suficiente para a Ucrânia e por não tomarem uma posição suficientemente forte contra a Rússia.