"Já tive duas reuniões com a secretária de Energia [Jennifer] Granholm, e temos conversado sobre isso, a importância de estabilizar a oferta e a demanda de petróleo e gás no mundo", disse Albuquerque.
"Seria atender um pedido político dos EUA. Ou seja, seria um posicionamento geopolítico em relação ao que está acontecendo, um gesto mais bilateral entre Brasil e EUA do que algo do interesse da empresa", afirmou Rocha à Sputnik Brasil.
"Modificaria o planejamento da empresa por uma questão política bilateral, a partir do pedido de outro Estado. Causaria constrangimento, inclusive sobre a visão que o governo profetiza sobre a própria empresa. Seria parte de um esforço coordenado que envolveria tomada de posição geopolítica com muito pouco interesse para a população como um todo e também para a empresa", disse.
'Abordagem americana é típica para países como o Brasil'
"Não é um petróleo de grande qualidade [do pré-sal]. Precisa de técnica e maquinário mais arrojado. Seria certamente difícil aumentar a produção em um curto espaço de tempo", avaliou.
"A Petrobras tem capacidade, mas é muito limitada. Não vejo como poderia em um curto prazo fazer isso. Até há o interesse em aumentar a produção, mas não é um produto com tanta vantagem. Talvez para o Brasil e para a própria Petrobras não seja tão vantajoso aumentar a produção porque os custos podem ser muito maiores que os benefícios", afirmou.