O diplomata não exclui a possibilidade de uma ação militar, caso a China venha a instalar uma base militar nas Ilhas Salomão, dizendo que o acordo de segurança entre os dois países apresenta "potenciais implicações de segurança regional" para os EUA e outros aliados.
"Claro que temos respeito pela soberania das Ilhas Salomão, mas também queríamos que soubessem que, se forem tomadas medidas para estabelecer uma presença militar permanente, capacidade de projeção de poder ou uma instalação militar, então ficaríamos seriamente preocupados e, naturalmente, responderíamos a essas preocupações", disse ele.
Ao ser perguntado o que essa resposta poderia envolver, ele disse: "Olhe, eu não vou especular e não estou em posição de falar sobre o que os Estados Unidos podem ou não fazer em tal situação", escreve The Guardian.
No domingo (24) o primeiro-ministro australiano Scott Morrison disse que a criação de uma base militar chinesa nas Ilhas Salomão significaria ultrapassar uma "linha vermelha" para a Austrália, nações vizinhas e Estados Unidos.
Já na segunda-feira (25), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse durante uma coletiva de imprensa que as alegações da pretensão de Pequim de construir uma base militar nas Ilhas Salomão, no âmbito do acordo bilateral de segurança, são desinformação.