Panorama internacional

Alta dos preços dos alimentos bate recorde nos EUA após sanções contra Rússia, diz mídia

O jornal The Washington Post informou que a crise na Ucrânia está batendo à porta dos EUA, fazendo com que a alta dos preços dos alimentos atingisse um valor histórico desde o princípio da década de 1980.
Sputnik
"No início da semana, os futuros do milho na bolsa de valores de Chicago superaram oito dólares por bushel, batendo um recorde de quase uma década", informou o jornal.
De acordo com a mídia norte-americana, o presidente Joe Biden havia prometido permitir a venda de gasolina com alto teor de etanol até o verão norte-americano, o que antes era proibido devido à poluição do ar.
Esta ação também contribuirá para o aumento dos preços, já que o milho é usado na fabricação do etanol.
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Atualmente, 60% dos custos associados à criação de gado, ou seja, da carne suína, bovina e aves, além de peixes, correspondem à sua alimentação.
Outro fator que contribui para a alta dos preços, inclusive da carne, são os fertilizantes, que é um importante fornecedor de dióxido de carbono usado no abate dos animais, segundo o especialista Grady Ferguson, citado pelo WP.
Além destes fatores, a mídia ainda cita a gripe aviária, a seca na Califórnia e o trânsito difícil na fronteira com o México.
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Ainda vale ressaltar que, após o início da operação russa na Ucrânia, os EUA proibiram o fornecimento dos recursos energéticos russos, fazendo com que os preços começassem a disparar no país.
Além disso, nos Estados Unidos foi registrado um aumento dos custos dos produtos alimentícios.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, no final de março os preços dos produtos tiveram uma alta de 8,5%, o maior aumento desde dezembro de 1981.
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