A presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, citada pela Bloomberg, em uma tentativa de conter a divisão da UE, fez um apelo às empresas para que não aceitem as condições russas de pagamento do gás fornecido pelo país.
Na quarta-feira (27), a empresa de gás russa Gazprom anunciou o corte total do fornecimento de gás natural para a Bulgária e Polônia, após os dois países se recusarem a realizar os pagamentos em rublos.
Com isso, países como a Alemanha e a Itália entraram em alerta, já que correm o risco de ficar sem gás, pois já haviam informado que não realizariam os pagamentos na moeda russa.
Após notar as possíveis consequências de suas ações contra a Rússia, a Europa tenta agora manter uma frente unida, já que diversas gigantes europeias do setor energético estariam agindo para manter o fornecimento de gás, mesmo que tenham que realizar os pagamentos em rublos.
No dia 1º de abril, a Gazprom anunciou que notificou seus clientes do novo procedimento de pagamento do gás em rublos, após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, informar que assinou um decreto, em 31 de março, "que estabelece regras para o comércio do gás natural russo com os chamados Estados hostis".