"Kiev continua a preparar provocações monstruosas e implacáveis, envolvendo a destruição em massa de civis, com o objetivo de acusar ainda mais as forças armadas russas", disse Mizintsev.
Segundo ele, os militares ucranianos instalaram peças de artilharia perto da aldeia de Tsupovka, na região de Carcóvia, para atacar civis durante a evacuação por meio de um corredor humanitário, em Carcóvia.
"O lado russo descobriu, de forma confiável, que os neonazistas planejam realizar esse ato monstruoso e sangrento em um futuro próximo", acrescentou Mizintsev.
Mizintsev também informou que a barragem do reservatório Nikolaevsky, na cidade de Marganets, na região de Dnepropetrovsk, foi minada por militantes ucranianos, que planejam explodi-la e culpar as tropas russas pelo desastre.
De acordo com informações divulgadas pelo coronel-general Mikhail Mizintsev, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, a explosão na barragem pode desencadear grandes inundações e afetar mais de 45.000 pessoas.
Soldados ucranianos durante treinamento, em 30 de outubro de 2020, em Zolochiv, na Ucrânia
© Foto / Flickr / Avr Melissa Gloude
A Rússia iniciou a operação especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia acusam militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.