"O secretário de Estado Antony J. Blinken conversou hoje com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, em seguimento à sua reunião de 24 de abril em Kiev, e informou que planeja retornar à capital ucraniana o mais rápido possível. O secretário e o ministro das Relações Exteriores discutiram o pedido do governo em 28 de abril ao Congresso de US$ 33 bilhões em segurança, economia e ajuda humanitária para capacitar a Ucrânia a derrotar a inestida 'inescrupulosa' do Kremlin", disse Price em comunicado.
Na quinta-feira (28), o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ao Congresso dos EUA US$ 33 bilhões em financiamento suplementar de emergência para apoiar a Ucrânia, incluindo US$ 20 bilhões para assistência militar.
O pedido se soma a cerca de US$ 4 bilhões em ajuda militar que o governo Biden já comprometeu com a Ucrânia, US$ 3,4 bilhões dos quais após a Rússia lançar sua operação militar no final de fevereiro.
No fim de semana passado, Blinken e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, visitaram Kiev e se encontraram com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky.
Durante a visita, Blinken e Austin disseram que diplomatas dos EUA retornariam à Ucrânia na semana seguinte.
A mídia dos EUA informou na terça-feira (26) que diplomatas do país que se mudaram para a Polônia antes da operação da Rússia realizaram uma viagem de um dia à cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, para onde muitos dos tomadores de decisão da Ucrânia se mudaram de Kiev.
A Rússia iniciou uma operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Moscou afirmou, em diversas ocasiões, que não mantém planos de ocupar o país.