Os planos surgiram após a prisão do líder caribenho em uma operação antidrogas nos EUA e um relatório altamente crítico sobre uma suposta corrupção sistêmica.
O primeiro-ministro das Ilhas Virgens Britânicas, Andrew Fahie, foi acusado de contrabando de cocaína e lavagem de dinheiro pelas autoridades americanas que, oportunamente, instaram o Reino Unido a dissolver o governo eleito das ilhas, bem como a suspender a Constituição e impor um governo direto por pelo menos dois anos.
Com esta ação, pretendida pelos EUA e apoiada pelos britânicos, a ilha perderia seus representantes eleitos pelo povo, responsáveis pela criação das leis, deixando os britânicos no poder no território.
Sem perder a oportunidade, o Reino Unido enviou a ministra das Relações Exteriores, Amanda Milling, para um encontro com o governador do território, James Rankin, para discutir os termos do governo direto.
Apesar de concordar sobre a seriedade da situação no território, as autoridades da ex-colônia britânica afirmaram que "as reformas propostas podem ser alcançadas sem a suspensão parcial ou total da Constituição".
As autoridades locais exortaram o povo a ler o relatório com um olhar objetivo em termos de fortalecimento dos sistemas de governo sob uma estrutura democrática de governança, em "oposição a medidas draconianas que atrasariam o progresso constitucional histórico" alcançado pela ilha.
As Ilhas Virgens são divididas entre o Reino Unido, EUA e o território americano de Porto Rico.