Panorama internacional

Venezuela rejeita acusações da Colômbia de ter violado sua fronteira

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela reagiu às declarações do órgão homólogo da Colômbia, segundo o qual, as forças venezuelanas entraram no departamento colombiano do Norte de Santander.
Sputnik
A Venezuela negou as acusações da Colômbia de que violou suas fronteiras territoriais, respondeu no sábado (30) o Ministério das Relações Exteriores venezuelano.
"A República Bolivariana de Venezuela rejeita categoricamente o comunicado de imprensa publicado no dia de ontem [30] pelo Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, no qual refere uma suposta violação do espaço aéreo e terrestre de seu país por parte da Força Armada Nacional Bolivariana, no setor correspondente à Vereda Francisco de Paula Santander, corregimento La Gabarra, município de Tibú, [distrito] Norte de Santander, a oeste da fronteira internacional", disse.
Segundo a chancelaria da Venezuela, trata-se de "um fato que, após as verificações correspondentes, negamos categoricamente".
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O MRE da Venezuela disse que na terça-feira (26) as forças venezuelanas conduziram operações antidrogas nas coordenadas LN 09°02"00.7" / LO 72°45"02.9" e LN 09°01"55.8" / LO 72°44"56.4", no âmbito da Operação Catatumbo-Relâmpago 2022 no município de Jesús María Semprún, estado de Zulia, fronteira com a Colômbia.
O texto explica que as ações mencionadas foram realizadas "ante a lamentável ausência das forças de segurança do governo colombiano em suas fronteiras", e que a Venezuela "ratifica sua disposição de proteger e defender plenamente o território venezuelano e, respeitando o direito internacional, refuta fortemente a prática contínua de 'Falsos Positivos'".
"Neste sentido, reiteramos perante a comunidade internacional e o povo venezuelano que, como estabelecido na Constituição Nacional, o Governo Bolivariano mantém uma vontade inabalável de defender a soberania e a independência contra ameaças de qualquer natureza, seja qual for sua origem", conclui o comunicado.
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