A agência de segurança de Israel, Shin Bet, acusou nesta segunda-feira (2) o Irã de usar um perfil falso do Facebook (plataforma pertencente à empresa extremista Meta, banida no território da Rússia) para tentar fazer com que israelenses coletassem informações e prejudicassem pessoas em seu país, segundo o The Times of Israel.
De acordo com a agência, o perfil de uma jovem judia-canadense chamada Sara Puppi era falso e pertencia a um agente iraniano que usava a rede social para fazer amizade principalmente com israelenses.
Após o contato, Puppi usaria o aplicativo de mensagens WhatsApp (plataforma pertencente à empresa extremista Meta, banida no território da Rússia) para tentar persuadir seus novos amigos "a coletarem informações sobre figuras israelenses enquanto avaliava sua disposição de prejudicá-los, usando pressão e prometendo milhares de dólares", afirmou a agência de segurança.
"Manipulações emocionais e românticas também foram usadas. O agente iraniano por trás da conta usou uma história de cobertura de negócios para dar várias missões", disse um comunicado da Shin Bet.
O perfil da "jovem" era popular e contava com mais de 2.000 amigos antes de ser apagado também hoje, segundo a mídia.
O conteúdo da conta também era nocivo, uma vez que expressava vontade de prejudicar pessoas da comunidade LGBT, bem como representantes empresariais e diplomatas de países árabes que operam em Israel.
Além disso, segundo a mídia, o perfil tinha a intenção de enfraquecer os laços de Israel com a Rússia, incentivando as pessoas a criticarem o presidente russo, Vladimir Putin, por conta da operação russa na Ucrânia.