Na segunda-feira (2), a Polícia Federal começou um curso de proteção pessoal para formar os coordenadores das equipes de segurança dos candidatos à presidência da República nas eleições de 2022, segundo o G1.
De acordo com a mídia, após a aprovação das diretrizes para a segurança dos candidatos publicadas em setembro de 2021, cada presidenciável terá o suporte de 21 policiais federais.
Para serem acompanhados, é necessário requisitar formalmente o auxílio à PF, no entanto, o candidato pode aceitar ou não a segurança dos agentes.
Segundo o documento, "a proteção será ininterrupta e se estenderá até a data da disputa do segundo turno do processo eleitoral, quando houver". A equipe responsável pela proteção do candidato deverá elaborar um plano de ação da proteção pessoal, que deverá conter um "relatório de análise de risco" e "planejamento operacional".
Caso a PF constate o risco de "ameaças concretas" durante o período de proteção, "o candidato que se expuser espontaneamente aos riscos assumirá a responsabilidade", relata o G1.
A expectativa é que as eleições deste ano sejam polarizadas, segundo a corporação, o que gera alertas de que o pleito pode oferecer maiores riscos.