Em uma entrevista ao jornal El País, a vice-primeira-ministra para Integração Europeia e Euroatlântica da Ucrânia, Olga Stefanishina, afirmou que a "hesitação" da OTAN para admitir a Ucrânia é a causadora do atual conflito no país.
Anteriormente, durante as negociações com Moscou, Kiev havia dito que estava disposta a renunciar à intenção de aderir à aliança, contudo a vice-primeira-ministra deixou claro que o país não "abandonou ou adiou" sua pretensão de fazer parte da OTAN.
"A Suécia e a Finlândia se converterão em membros da OTAN o quanto antes. Posso garantir que se estes países esperassem a decisão para sua adesão por mais 15 anos, também estariam em guerra", afirmou.
Contudo, ela ressaltou que é frustrante que um país que fez tudo para aderir à OTAN, inclusive, transformando o setor de segurança e defesa no padrão da aliança, tenha escutado sempre a mesma mensagem de que "não vão tomar esta decisão".
Zelensky assinou no dia 28 de fevereiro uma solicitação de adesão da Ucrânia à UE, pedindo a integração imediata do país no bloco. Seguindo os passos ucranianos, a Geórgia e a Moldávia também anunciaram o envio de solicitação similares.