Diante do avanço do presidente, Jair Bolsonaro (PL), na porcentagem de intenção de votos de pesquisas eleitorais, aliados do ex-presidente Lula aumentaram, nos últimos dias, as pressões por uma mudança no tom da campanha, relata a revista Veja.
O clima entre apoiadores de Lula é que é preciso fazer o quanto antes um "freio de arrumação", principalmente pela demora em consolidar o nome do chefe da Comunicação para campanha do petista.
Mas o plano de substituir o ex-ministro, Franklin Martins, que em um primeiro momento assumiria o cargo andou no início desta semana, com a notícia de que o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, deve mesmo assumir a vaga.
A mídia afirma que Edinho defende uma campanha mais pragmática e voltada ao centro. O foco de Lula, segundo o prefeito, deve ser conquistar o eleitor que historicamente não vota no PT.
Entretanto, partidos que integram a base do petista querem mais. Já falam em ampliar sua participação – e principalmente seu poder de voz – no comitê responsável por tomar as principais decisões da campanha.
Desde o começo da corrida, a legenda prometeu dar assento nesse grupo a todas as legendas que vierem a apoiar formalmente a candidatura de Lula. Ainda de acordo com a revista, em abril, só no estado de São Paulo, Bolsonaro cresceu cinco pontos em um mês e apareceu à frente de Lula.