O presidente ucraniano Vladimir Zelensky não solicitou à delegação do Congresso dos EUA nada que Washington não possa fornecer. O congressista ressaltou as duas coisas que não podem ser dadas.
"Não podemos permitir um conflito da OTAN contra a Rússia e um envolvimento direto dos Estados Unidos, mas, tirando essas duas coisas – uma zona de exclusão aérea e tropas em terra – nós podemos fazer praticamente todo o resto. E isso é continuar a fornecer inteligência estratégica tática aos ucranianos, continuar a fornecer treinamento e a maioria dos sistemas de armas que eles estão pedindo", observou o congressista, aponta portal The Denver Post.
Após se reunirem com o líder ucraniano, os legisladores dos EUA transmitiram essa petição ao presidente Joe Biden.
Entre outras armas que a Ucrânia precisa neste momento, segundo Crow, há drones de longo alcance, "não só drones kamikaze, mas outros que estão no inventário dos EUA e que podem lançar ataques a distâncias muito longas e voltar para serem rearmados com munições de precisão".
O legislador mencionou ainda os lançadores múltiplos de foguetes Himars que podem disparar a mais de 100 km, porque no melhor dos casos o alcance de artilharia chega à metade dessa distância.
Porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki revelou no final de abril que dos US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 17,3 bilhões) destinados à assistência de segurança à Ucrânia faltavam apenas serem entregues US$ 250 milhões (R$ 1,24 bilhão).